quinta-feira, 1 de julho de 2010

SINAL VERMELHO EM UM DOS CINEMAS MAIS CLASSICOS E COOL DA NOSSA CIDADE,,,,



Há pouco tempo, num final de domingo, comprei pela internet ingressos para assistir aquele filme argentino, que ganhou prêmio,,," O segredo dos seus olhos"...Eu Recomendo...
A surpresa que tive foram muitas...As salas, reformadas mas mantidas quase que originais, o ambiente, a luz, as pessoas...Tudo me deu a impressão, de que quem frequenta aquele lugar, gosta e se sente em casa...
Eu adorei, voltar e reconhecer um ambiente diferente de todos os cinemas que estão espalhadaos por SP...
Aqui tem história....e filmes com conteúdo.
História. O Cine Belas Artes nasceu em 1967, após reforma do antigo Cine Trianon. A programação era definida pela Sociedade Amigos da Cinemateca. Além das três salas de projeção, o cinema realizava pequenos espetáculos de teatro, música e dança, em um palco equipado com refletores e sistema de som. Havia ainda uma galeria para exposições e um estande para venda de livros e discos.

Em 1980, após nova reforma, o espaço passou a contar com seis salas, cada uma batizada com o nome de um artista brasileiro: Heitor Villa-Lobos, Cândido Portinari, Oscar Niemeyer, Aleijadinho, Mario de Andrade e Carmen Miranda. "Passei minha juventude lá", diz o cineasta Sturm, saudoso, sobre essa época. A decadência veio 20 anos depois. Quando a distribuidora francesa Gaumont - responsável pelo espaço - deixou o Brasil, o fechamento era iminente. "Então procurei o proprietário com uma proposta", lembra Sturm, que sempre sonhara ter o próprio cinema.

Reforma. Em 2003 sua Pandora assumiu o ponto. Meses depois, ganhou a sociedade da O2. O gás mesmo veio em 2004, com o patrocínio do HSBC - o cinema passou por grande reforma e foi reaberto em maio daquele ano, com superlotação das seis salas que projetavam simultaneamente o filme O Outro Lado da Rua, de Marcos Bernstein, estrelado por Fernanda Montenegro e Raul Cortez. Para os cinéfilos paulistanos apaixonados pelo cinema, era o fim do pesadelo. Com o encerramento do patrocínio, o terror está em cartaz novamente. Se o Cine Belas Artes terá ou não seu final feliz, dependerá da vontade dos investidores.




Um comentário:

Anônimo disse...

já vai tarde.
por falta de xau, adeus.

Guilherme Stoliar